sábado, 25 de agosto de 2012

Pr. Josue Brandao - Jesus um Homen inigualavél


Eis ae,um Grande Ministro do evangelho desta Geração Pr: Josue Brandão. Essa grande mensagem falou muito ao meu Coração; JESUS um Homem inigualavél.

Um Bandeirante da Fé



Neste Sábado 25/08, juntamente com minha família comemoramos o aniversário do meu velho pai. Não sei explicar, mas me senti muito triste uma solidão profunda uma sensação de abandono. Senti-me traído por meus colegas de ministério, pensei em JESUS que foi abandonado pelos que andavam com ele. Decidir então buscar uma resposta para esse buraco na minha alma, mesmo eu sendo Cristão. Deparei-me com este texto que trouxe alento para minhas aflições.

A vida cristã não é um mar de rosas. Ser cristão não é viver numa redoma de vidro nem pisar em tapetes aveludados. Vida cristã é uma guerra sem trégua contra o mal; é uma luta sem pausa contra o pecado; é uma batalha contínua contra a carne, o mundo e o diabo. A vida do apóstolo Paulo retrata essa verdade de forma eloquente. A despeito desse bandeirante da fé ser o maior pastor, evangelista, missionário, teólogo e plantador de igrejas da história do cristianismo, encerrou sua carreira enfrentando cinco dramas pessoais. Vejamos quais foram.

Em primeiro lugar, o drama da solidão (2Tm 4.9,11,21). Paulo estava preso numa masmorra romana, na antesala do martírio e no corredor da morte. O tempo da sua partida havia chegado. E, nesse momento final da vida, em vez de estar cercado de amigos, estava sozinho, curtindo dolorosa solidão. Mesmo tendo a assistência do céu, carecia da solidariedade humana; mesmo sendo assistido por Deus, desejou ardentemente a presença dos seus amigos. A solidão é uma dor que dói na alma, e Paulo não teve vergonha de expressá-la publicamente.

Em segundo lugar, o drama do abandono (2Tm 4.10). Paulo foi abandonado por Demas no final da vida. Aquele que deveria estar do seu lado bandeou-se para o mundo e abandonou o veterano apóstolo. Aquele que deveria estar encorajando o apóstolo diante da dura realidade do martírio que se aproximava amou o presente século e afastou-se. Paulo não apenas sentiu a dor da solidão, mas também sentiu na pele o aguilhão do abandono. Mesmo sabendo que Deus jamais o abandonaria, Paulo expressa a dor de ser abandonado por aqueles que um dia caminharam com ele.

Em terceiro lugar, o drama da traição (2Tm 4.14,15). Paulo foi traído por Alexandre, o latoeiro. Esse homem causou-lhe muitos males e resistiu também fortemente as suas palavras. Os historiadores afirmam que foi Alexandre, o latoeiro, que delatou Paulo, culminando na sua segunda prisão em Roma e, consequentemente, martírio. Não é fácil ser traído. Não fácil lidar com aqueles que buscam uma oportunidade para puxar o nosso tapete e apunhalar-nos pelas costas. Paulo sentiu de forma profunda esse drama. Em vez, porém, da guardar mágoa, entregou para Deus sua causa, dizendo: “O Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras”.

Em quarto lugar, o drama das privações (2Tm 4.13). Paulo enfrentou no final da vida três tipos de privações: a privação emocional, pois sentiu-se só num calabouço úmido, escuro e insalubre; a privação mental, pois estava desprovido de seus livros e pergaminhos e, mesmo no ocaso de sua jornada, estava ainda sedento de aprofundar-se um pouco mais nas verdades eternas de Deus; e a privação física, pois na chegada do inverno precisava desesperadamente de sua capa, talvez velha e surrada, para cobrir-lhe o corpo cicatrizado do frio implacável. O maior expoente do cristianismo de todos os tempos está abandonado, jogado numa masmorra, à beira do martírio sem ter sequer uma capa velha para vestir-se.

Em quinto lugar, o drama da ingratidão (2Tm 4.16). Paulo abre o coração para expressar o seu drama, a dor de ter enfrentado o tribunal romano e, na sua primeira defesa, ninguém ter sido a seu favor. Aquele que investiu sua vida para plantar igrejas nas províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor foi abandonado por todos. Quando ele mais precisou de um ombro amigo, todos o abandonaram a sua própria sorte. Deus, porém, o assistiu e o revestiu de forças para cumprir, através desse bandeirante da fé, a pregação aos gentios. Deus o livrou não da morte, mas na morte e o levou a salvo para o seu reino celestial. Ao Senhor, portanto, toda a glória!

por: Rev. Hernandes Dias Lopes