Jesus está diante do túmulo de Lázaro. Da a ordem para remover a
pedra, mas Marta se opõe. Na tradição judaica, havia esperança de voltar
uma pessoa a vida até o terceiro dia. Depois, o espirito abandona o
corpo e não havia mais o que fazer. Além disso, o mal cheiro seria
chocante para todos os presentes.
Quantas vezes nos sentimos como Marta, acreditando que já não
vale a pena tentar? “Para que tentar novamente, se já tentou de tudo?
Porque trazer para fora uma situação dolorosa e incomoda, para nada?
Combater a corrupção no país, enfrentar os problemas enraizados na nossa
cultura, enfrentar situações pessoais complicadas ou doenças, porque?
Porque lutar por um casamento enfadado ao fracasso, ou lutar por aquele
filho que está envolvido com as drogas ou prostituição? Muitas
vezes preferimos deixar a pedra no lugar, atrapalhando o agir de Deus
para que o milagre aconteça! Ao tomar tal atitude, negamos a graça e ao
poder de Deus!
No entanto, Jesus insistiu, e convidou Marta, e nos convida a dar um
passo mais além da lógica humana, e acreditar na ‘lógica’ divina, que aos mortos e produz mudanças “impossíveis”. Não existe
circunstância que supere o poder de Deus. Não existe ninguém que possa
deter seus propósitos eternos. Não existe pessoa, por mais profundo que
tenha caído, que esteja fora do alcance da graça de Deus.
“Se creres, verás a glória de Deus”. Removeram a pedra, Jesus deu graças e clamou ao Pai, chamou a Lázaro com voz forte, e logo então retirou as suas ataduras.
Em situações em que sentimos que não existe mais esperança, o Senhor nos ensina como crer:
1- Olhemos para a realidade, mesmo que seja desagradável e dolorosa.
2 – Reconheçamos a Deus Pai, confiemos Nele e sejamos agradecidos.
3 – Aja com firmeza, com a certeza que Deus nos ouvirá (Jesus falou com Lázaro como se fala com um vivo).
4 – Sigamos o processo da fé por completo, desatando as ataduras da
incredulidade e impossibilidade que impedem a vida plena e verdadeira,
que só encontramos Naquele que Era, É e sempre Será o Nosso Deus!
Por: Thiago Dearo
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