segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

1° de Dezembro dia Mundial do Combate a AIDS


·          Criado em 1988, o Dia Mundial da AIDS é realizado em 1º de dezembro. A data é dedicada à união das pessoas na luta contra a doença.

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·         Descoberta em 1981, a AIDS já matou quase 40 milhões de pessoas desde então e segue sem cura. A seguir, veja algumas das descobertas da ciência sobre o tema.

·         Descoberta

·         A AIDS

·         foi descoberta em 1981 pelo Centro de Controle de Doenças de Atlanta e outros órgãos americanos, mas só ganhou esse nome em 1982. No Brasil, o primeiro caso da doença foi diagnosticado em São Paulo em 1982 - de acordo com dados do Ministério da Saúde.

·       AIDS

·         O estágio mais avançado da doença causada pelo vírus HIV é chamado de AIDS (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A AIDS é caracterizada pela perda de capacidade do organismo de se defender de diversas doenças, causada pela ação do vírus no sistema imunológico - como explica o Ministério da Saúde.

·       HIV

·         O vírus da imunodeficiência humana (HIV, na sigla em inglês) é o causador da AIDS. Ele fragiliza o sistema imunológico, responsável por defender o corpo de doenças.

·         Curiosamente, o HIV é um vírus bastante sensível ao meio externo. De acordo com o Ministério da Saúde, ele sobrevive por apenas uma hora fora do organismo humano -  tornando-se inativo rapidamente ao entrar em contato com agentes físicos (como o calor) ou químicos (como álcool).

·       Contágio

·         Sexo vaginal, anal ou oral sem camisinha, uso de agulhas ou seringas contaminadas e transfusão de sangue com o vírus são algumas das formas de transmissão do HIV. De acordo com o Ministério da Saúde, a ocorrência delas varia de acordo com os grupos.

Em 2012, 86,8% dos casos de identificados entre mulheres decorreram de relações heterossexuais. Já entre os homens, 43,5% dos casos de contágio se deram por relações heterossexuais, 24,5% por relações homossexuais e 7,7% por relações bissexuais. Transmissões sanguíneas e outras causas foram responsáveis pelos casos restantes.

·       Sintomas

·         Febre e mal-estar estão entre os primeiros sintomas da AIDS. Depois deles, a doença passa por um período assintomático - que pode durar anos.

Chamada de sintomática, a fase seguinte da doença é caracterizada pela redução no número de glóbulos brancos T CD4. Geralmente entre 800 e 1.200 unidades por milímetro cúbico de sangue em adultos, ele pode cair para menos de 200 nessa estágio da AIDS - de acordo com dados do Ministério da Saúde.

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Essa alteração faz com que o paciente sofra com diarreia, suores noturnos e emagrecimento nessa fase da doença. Se não for devidamente tratada, a AIDS pode acarretar problemas como hepatite, pneumonia e câncer.

·       Mundo


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Em todo o mundo, cerca de 35 milhões de pessoas são portadoras do HIV - segundo a Organização Mundial da Saúde. De acordo com a entidade, a maioria das pessoas com AIDS vivem em países pobres ou em desenvolvimento.
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Mortalidade


·         A AIDS é a doença infecciosa que mais mata pessoas no mundo. Desde sua descoberta, foram 40 milhões - segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Só em 2013, 1,5 milhão de pessoas foram vitimadas pela doença. Entretanto, o Brasil registrou uma queda de 13% no índice de mortalidade da doença entre 2001 e 2012.

·       Antirretrovirais

·         Os antirretrovirais são medicamentos usados para impedir a multiplicação do vírus HIV no organismo da pessoa contaminada. Descobertos na década de 1980, esses remédios aumentam o tempo e a qualidade de vida dos pacientes com AIDS. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 mil pessoas recebiam antirretrovirais para tratar a doença em dezembro de 2012.

·       Risco

·         De acordo com o Ministério da Saúde, a distinção entre grupos de risco e grupos de não risco em relação a AIDS não existe mais. No começo da epidemia da doença, homens homossexuais, usuários de drogas injetáveis e outras categorias eram incluídas no grupo de risco da doença. Esses segmentos eram entendidos como mais vulneráveis ao contágio pela AIDS.

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Como o vírus HIV passou a se espalhar entre outros grupos sociais, o Ministério da Saúde trabalha hoje com comportamentos de risco. Relações sexuais sem o uso de preservativos com pessoas infectadas e compartilhamento de seringas e agulhas são considerados comportamentos de risco.

·       Sexo

·         Pacientes com o vírus da AIDS podem fazer sexo, mas sempre com camisinha. Segundo o Ministério da Saúde, o uso do preservativo evita a infecção por outras doenças sexualmente transmissíveis.

·         Além disso, a camisinha ajuda a impedir uma nova infecção pelo HIV, que aumenta a carga viral e a chance do vírus sofrer novas mutações - o que pode comprometer a eficácia do tratamento da AIDS.

·       Beijo

·         O Ministério da Saúde adverte: o vírus HIV não é transmitido por meio de beijos. De acordo com o órgão, líquidos corporais como saliva, suor e lágrima reúnem apenas partículas virais não infectantes.

·       Casos

·         Cerca de 2 milhões de pessoas foram contaminadas pelo vírus da AIDS em 2013. O cálculo é da Organização Mundial da Saúde. Por dia, estima-se que 6 mil pessoas tenham contraído o HIV em 2013 - 68% delas na África Subsaariana.

·       Brasileiros

·         Há mais de 720 mil pessoas soropositivas no Brasil. O dado é de um estudo que integra a campanha #AtitudeAbril. De acordo com esse levantamento, uma em cada cinco pessoas contaminadas pelo HIV no país não sabe que tem o vírus.

·       Regiões

·         Entre 2001 e 2011, a taxa de pessoas contaminadas pelo vírus HIV para cada 100 mil habitantes no Sudeste caiu de 22,9 para 21 casos. O dado é do Ministério da Saúde. Esse mesmo índice cresceu nas regiões Centro-Oeste (14,3 para 17,5), Nordeste (7,5 para 13,9), Norte (9,1 para 20,8) e Sul (27,1 para 30,9 casos).

·       Idade

·         No Brasil, a maioria dos casos de AIDS está concentrado na faixa de idade que vai dos 25 aos 49 anos. Quem informa é o Ministério da Saúde. Ainda segundo o órgão, o único segmento etário em que a proporção de mulheres com o vírus HIV é maior que a de homens é aquele que vai dos 13 aos 19 anos.

·       Jovens

·         Até junho de 2009, mais de 65 mil casos de AIDS foram registrados entre jovens brasileiros com idade entre 13 e 24 anos. Segundo o Ministério da Saúde, isso representa 11% do total de casos da doença registrados no país desde o começo da epidemia. Nessa faixa etária, 68% das transmissões do HIV se deram por meio de relação sexual. 

·       Recém-nascidos

·         Cerca de 240 mil bebês nasceram com o HIV no ano passado. Isso corresponde a uma nova criança com o vírus da AIDS a cada dois minutos, de acordo com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. Entretanto, o número vem caindo. Em 2001, 500 mil bebês nasciam com o vírus todo ano.

·       Gel

·         Um gel foi tema de um artigo publicado na revista Science. Aplicado na vagina 12h antes de uma relação sexual e 12h depois, o produto se mostrou capaz de reduzir em 54% os riscos de contaminação do vírus HIV num grupo formado por 800 mulheres africanas.

·       Circuncisão


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Num experimento realizado pela Agência Francesa de Pesquisas sobre a AIDS, 20 mil sul-africanos aceitaram passar por uma circuncisão. Após a cirurgia, os cientistas verificaram que a chance deles contraírem o HIV caiu 76%.
·         Além disso, a circuncisão também foi benéfica para as parceiras. Mais de 2 mil participaram do estudo. Entre aquelas que mantiveram relações sexuais apenas com homens circuncidados, o índice de infecção pelo vírus da AIDS foi menor do que no resto do grupo.
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Camisinha


·         Preservativos masculinos foram alvo de um experimento realizado pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Na experiência, camisinhas esticadas foram vasculhadas por microscópios eletrônicos capazes de ampliar uma imagem 2 mil vezes. No fim, não foram encontrados poros que permitissem a passagem do vírus HIV. De acordo com pesquisadores, a maioria dos casos de rompimento de preservativos está ligada ao uso incorreto do produto – o que os credencia como método eficiente para evitar a contaminação pelo vírus da AIDS.

·       Agressiva

·         Uma nova variedade do HIV capaz de levar o paciente à AIDS em menos tempo foi descoberta em Guiné-Bissau. O vírus foi tema de um estudo realizado pela universidade sueca de Lund. Enquanto os tipos já conhecidos do vírus demoram 7 anos para levar o paciente à AIDS, a nova variedade consegue fazer o mesmo em cinco anos.

·       Coração

·         Pacientes com AIDS tem quatro vezes mais chances de ter morte cardíaca repentina do que a média. A descoberta é fruto de um estudo realizado por pesquisadoras da universidade da Califórnia.

Para esse trabalho, foram analisados 2.860 registros de óbito de pessoas com HIV. Após a análise, os cientistas constataram que ataques cardíacos fulminantes representavam 86% das mortes.

·       Audição

·         Crianças e adolescentes com HIV têm mais chances de apresentarem inflamações no ouvido e outros problemas de audição. A constatação é fruto de um estudo da universidade de São Paulo.

Entre os 106 indivíduos que participaram do trabalho, 35,8% apresentaram perda auditiva. De acordo com os pesquisadores, a ocorrência desse tipo de problema é um efeito colateral da medicação usada no tratamento da AIDS.

·       Mente

·         Pacientes diagnosticados com vírus HIV podem apresentar depressão e outros distúrbios de comportamento. O Ministério da Saúde recomenda atenção especial em relação a isso, já que problemas desse tipo também fragilizam o sistema imunológico. Casos de falta de concentração e memória fraca também podem estar ligados ao HIV e têm evolução variada.

·       Exercícios

·         O Ministério da Saúde recomenda a prática regular de exercícios físicos para pacientes com AIDS. De acordo com o órgão, esse hábito estimula o sistema imunológico e alivia o estresse - entre outros benefícios. Porém, antes de partir para as atividades físicas, o paciente deve consultar um médico.

·       Testes

·         A coleta de sangue é o método usado para detecção de infecção pelo vírus HIV. Com uma gota do líquido, testes disponíveis no Brasil conseguem fornecer o resultado dentro de 30 minutos. Esse tipo de exame é gratuito na rede pública de hospitais, de acordo com o Ministério da Saúde.

·       Janela

·         O corpo humano demora, pelo menos, 30 dias para começar a produzir anticorpos anti-HIV quando é infectado pelo vírus da AIDS. Esse período é chamado pelos especialistas de janela imunológica.

De acordo com o Ministério da Saúde, a janela imunológica é importante porque os exames para identificar a infecção pelo vírus HIV detectam justamente a presença desses anticorpos. Assim, os testes podem apresentar um resultado errado se forem feitos durante esse período.

Por isso, recomenda-se que pessoas que façam o exame durante a janela imunológica repitam o procedimento 30 dias depois para confirmar o resultado.

·       Falsos-positivos

·         segundo o Ministério da Saúde, alguns fatores podem interferir na detecção do vírus HIV e gerar resultados falso-positivos. Artrite reumatoide, uma infecção viral aguda ou a presença de tumores malignos no organismo são alguns desses fatores.

·       Parasitas

·         Cientistas da universidade da Califórnia desenvolveram um novo tipo de tratamento para o HIV. A técnica é baseada em versões menores e inofensivas do vírus, capazes de competir com a versão normal do HIV. Um dos benefícios desse tipo de tratamento seria a redução da carga viral em pacientes infectados. A técnica ainda está em desenvolvimento.

·       Transplante

·         O hematologista Gero Huetter é formado pela universidade de Berlim. Em 2006, ele começou a atender Timothy Ray Brown, portador do HIV. Após submeter Brown a um tratamento baseado em quimioterapia e transplantes de medula, Huetter conseguiu eliminar o vírus da AIDS do organismo do americano. A técnica não pode ser considerada um caminho para a cura da AIDS porque depende do transplante de medulas com um tipo de mutação rara para gerar esse resultado.

·         Recomendações














·         * Use sempre camisinha em todas as relações sexuais;

·         * Faça o teste Elisa ou o teste rápido oferecido pelo Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS sempre que houver qualquer possibilidade de você ter-se infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de engravidar;

·         * Não considere a AIDS como uma sentença de morte. Depois do aparecimento do coquetel, ela se transformou numa doença crônica que ainda não tem cura, mas pode ser controlada;

·         * Não desanime diante dos efeitos adversos de alguns medicamentos que compõem o coquetel. Eles podem ser contornados com mudanças no esquema ou com o uso de outros remédios;


·         * Procure alimentar-se bem e dormir as horas necessárias;

·         * Não fume nem abuse de bebidas alcoólicas. Recomendações

·         * Use sempre camisinha em todas as relações sexuais;

·         * Faça o teste Elisa ou o teste rápido oferecido pelo Centro de Referência em Treinamento em DST/AIDS sempre que houver qualquer possibilidade de você ter-se infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de engravidar;

·         * Não considere a AIDS como uma sentença de morte. Depois do aparecimento do coquetel, ela se transformou numa doença crônica que ainda não tem cura, mas pode ser controlada

·         * Não desanime diante dos efeitos adversos de alguns medicamentos que compõem o coquetel. Eles podem ser contornados com mudanças no esquema ou com o uso de outros remédios

·         * Procure alimentar-se bem e dormir as horas necessárias

·         * Não fume nem abuse de bebidas alcoólicas.
fonte: Saúde e Vida

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